Banho quente
Chuveiro de cera de parafina
Envolve queimando o pavio da alma
Escorre moldando meu corpo nu
Resseca e eterniza o que há por vir
O frio é criado sem teu calor
Queima e afasta essa criação
Derreta em rubras larvas
O sólido orgulho ferido
E humilde faço o pedido
De beijo, gozo e riso
Cobre violento, de leve
Cada canto do meu aposento
Fuja ligeiro! E deixe no sangue
O vicio intrínseco de pertença a mim
Chuveiro de cera de parafina
A luz finda
Eu me acendo
Espero acordada a solidão dormir.
que belo texto.
ResponderExcluirisso ai dá canção sabia? ;)
bj
pois então, pega o violão!
ResponderExcluirbjo