segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Músculos retesados,
olhar breu embriagado.
Abro-me lento, erguendo um corpo
entediado, lânguido e cansado.


O movimento forçado estala
todos os membros, sinapses e sintaxes.
No rubro sangue circula a dor da consciência.


A vida e a morte estão no mesmo pote!


Procura-se uma, encontra-se a outra.
São unas como mente e corpo, que por
tantas descendências, teóricos, religiosos, humanos...
tentaram separar.


Ao nascer, em nosso estado mais caótico e tido como "desorganizado",
sabemos da melhor forma o que saberemos ao morrer: Que tudo é uno e cósmico!


Agora, nesse caos oculto,
caminha errante,
lentamente ligeira,
em espirais disformes,
a humanidade inteira

rumo


ao


"Caos Consciente"...


... Será?...

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