No penúltimo outubro do fim de um mundo
Madruga com a chuva um velho vagabundo
Sem camisa
Sem camiseta
Barriga inchada de tanta cerveja
Na cama pequena de um hotel barato
Divide sem tratos
seu cheiro, seu gosto,
seu espinho de cactos
Depois no banheiro
em gozo semântico
chora o velho
sem saber
a primeira morte
do último romântico.
(ou não..)
Gosto bastante do que você escreve
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA vida vestida não foge ao olhar do poeta. Este, na vida dá uma despida, e despista na saída...
ResponderExcluira poesia também é uma velha vagabunda...nos múltiplos sentidos mais que polifonia, êxtases sintáticos, morfológicos e semânticos, aquém e além do romântico...
ResponderExcluireu não sei o que escrever
ResponderExcluirsobre o que vocês escreveram
mas tive grande prazer
em ler vossas escritas..