terça-feira, 19 de abril de 2011

A máquina de congelar momentos quebrou. Resta-me agora apenas a memória e algumas fotografias antigas. O tempo me escapa entre os dedos provando sua independência em relação ás minhas sagradas vontades. Ele me diz que não o tenho nem para as relações instantâneas e virtuais. Eu concordo que não nos pertencemos. Vivemos aos tapas e aos raros beijos. Hoje mesmo, haverá outra briga: acordei tarde, não tomei nescafé, esperei a água ferver, sentei e tentei escrever, procurei um cd, curti um som fora do you tube e para findar o dia vou encontrar uma amiga de carne, osso, olhos, mãos e coração.

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